Atualmente, as mulheres têm adiado o projeto da maternidade. Esse adiamento, muitas vezes, ocorre pela falta de um parceiro adequado ou, até mesmo, pelo momento profissional impróprio. O problema é que, com o passar dos anos, a quantidade de óvulos cai drasticamente e pode trazer muitos prejuízos para a mulher, como a queda nas taxas de gravidez, o aumento das taxas de abortamento, a elevação das taxas de malformações dos fetos e, ainda, uma redução no sucesso das técnicas em Reprodução Assistida.

Entretanto, hoje as mulheres, preferencialmente as que possuem menos de 36 anos e que desejam postergar a maternidade, podem contar com a técnica de vitrificação, conhecida também como congelamento de óvulos. Esse procedimento possibilita programar a vida reprodutiva de uma mulher, mesmo na ausência de um parceiro. 

Para isso, procurar um profissional que atue na área é de extremo valor. Assim, no devido momento, e não de forma tardia, será realizado o procedimento de vitrificação dos óvulos para uma possível utilização no futuro.

Caso o custo elevado do tratamento seja um fator limitante, existe a possibilidade da doação compartilhada de óvulos. Neste tratamento, a mulher sadia doa parte dos óvulos captados para uma outra mulher que, por conta da idade, não tem condições de engravidar com os próprios óvulos. Essa doadora, tem o custo bem reduzido, pois os gastos são divididos entre as partes interessadas. Esse é um processo denominado Doação Compartilhada de Óvulos (DCO), aprovado pelo Conselho Federal de Medicina do Brasil.