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FIV e Doenças Preexistentes: o que você precisa saber

  • Foto do escritor: Dr. Vinicius Medina Lopes
    Dr. Vinicius Medina Lopes
  • 8 de abr.
  • 2 min de leitura

A Fertilização in Vitro (FIV) tem sido uma esperança para muitos casais que desejam engravidar, mas para aqueles que possuem doenças preexistentes, o processo pode exigir um preparo ainda mais cuidadoso.

 

Doenças crônicas, como diabetes, hipertensão, endometriose, síndrome dos ovários policísticos (SOP) e distúrbios autoimunes, podem impactar a fertilidade e a evolução da gestação, tornando essencial um planejamento detalhado antes de iniciar o tratamento.

Neste artigo falaremos sobre a relação das doenças preexistentes no processo de fertilização in vitro e os cuidados que devem ser seguidos.


Como Doenças Crônicas Afetam a Fertilidade e a FIV


Cada condição pode influenciar a fertilidade de maneiras diferentes:


  • Diabetes: pode afetar a qualidade dos óvulos e aumentar o risco de complicações na gravidez.

  • Hipertensão: eleva o risco de pré-eclâmpsia e outras complicações gestacionais.

  • Endometriose: pode dificultar a implantação do embrião e reduzir a reserva ovariana.

  • Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): está associada a ciclos irregulares e resistência à insulina, impactando a resposta ovariana na FIV.

  • Doenças autoimunes: como o lúpus e a tireoidite de Hashimoto, podem interferir na implantação embrionária e aumentar o risco de abortamento.



FIV


Preparo para FIV com Doenças Preexistentes: 5 Passos Essenciais


O sucesso da FIV para pacientes com doenças preexistentes depende de um acompanhamento multidisciplinar e de medidas personalizadas. Algumas das estratégias mais importantes incluem:


1. Avaliação médica detalhada

Antes de iniciar o tratamento, é fundamental realizar exames laboratoriais e consultas com especialistas, como endocrinologistas, cardiologistas e reumatologistas, dependendo da condição do paciente.


2. Controle rigoroso da doença

Estabilizar a condição clínica antes da FIV é essencial para aumentar as chances de sucesso e reduzir complicações. Isso pode incluir ajustes na medicação, mudanças na dieta e acompanhamento médico frequente.


3. Otimização da saúde metabólica

Manter um peso saudável, controlar a glicemia e reduzir inflamações no organismo são fatores que podem melhorar a receptividade endometrial e a qualidade dos óvulos e embriões.


4. Adaptação do protocolo de estimulação ovariana

Pacientes com doenças preexistentes podem precisar de protocolos personalizados para minimizar riscos, como a síndrome da hiperestimulação ovariana (SHO) em mulheres com SOP ou o uso de medicamentos compatíveis com condições autoimunes.


5. Acompanhamento durante a gravidez

Após uma FIV bem-sucedida, o pré-natal deve ser conduzido de maneira ainda mais atenta para evitar complicações maternas e fetais. O suporte contínuo de uma equipe especializada faz toda a diferença.


Ter uma doença preexistente não significa que a gravidez por FIV seja impossível, mas exige um planejamento cuidadoso e um acompanhamento médico criterioso. Com um protocolo individualizado e um time de especialistas ao lado, as chances de sucesso aumentam significativamente. Se você tem uma condição crônica e deseja engravidar, busque um especialista em reprodução assistida para traçar o melhor caminho para o seu sonho de ser mãe!



Estamos aqui para te ajudar e proporcionar a melhor jornada. 





 
 
 

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