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Outubro Rosa e Oncofertilidade: Preservação da Fertilidade Após o Diagnóstico de Câncer

  • Foto do escritor: Dr. Vinicius Medina Lopes
    Dr. Vinicius Medina Lopes
  • 7 de out.
  • 3 min de leitura

Oncofertilidade: o que toda mulher precisa saber após o diagnóstico de câncer


Outubro é um lembrete anual da importância de olhar para a saúde das mamas com atenção, cuidado e coragem. Mas, além do diagnóstico precoce e do tratamento adequado, há uma conversa que precisa ganhar espaço neste mês: o futuro reprodutivo de mulheres diagnosticadas com câncer.

Pouco se fala sobre isso, mas o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento pode ser decisivo para quem deseja ser mãe no futuro. E é justamente aí que entra a oncofertilidade.


O que é oncofertilidade?


A oncofertilidade é uma área da medicina reprodutiva que atua na preservação da fertilidade de pacientes com câncer. O objetivo é oferecer, antes do início da quimioterapia, radioterapia ou cirurgias, opções que permitam que a mulher — caso deseje — possa engravidar no futuro.

Hoje, graças aos avanços da medicina, é possível congelar óvulos, embriões ou fragmentos ovarianos em um curto espaço de tempo, respeitando a urgência do tratamento oncológico, sem comprometer sua eficácia.


Por que a Oncofertilidade é importante para mulheres com câncer?


Tratamentos contra o câncer podem afetar significativamente a fertilidade da mulher, principalmente quando envolvem quimioterapia ou radioterapia na região pélvica. Em alguns casos, a reserva ovariana pode ser comprometida ou até esgotada.

A preservação da fertilidade é, portanto, uma escolha de autonomia e planejamento de vida. Ainda que a maternidade não esteja nos planos imediatos, ter essa opção garantida pode trazer conforto e esperança em um momento tão desafiador.


Principais tratamentos de preservação da fertilidade na Oncofertilidade


As opções variam de acordo com o tipo de câncer, idade da paciente, tempo disponível e desejo reprodutivo. As mais comuns são:


Congelamento de óvulos

Método mais utilizado, indicado para mulheres em idade fértil que ainda não têm parceiro e desejam preservar a chance de gerar filhos no futuro.


Congelamento de embriões

Opção para pacientes que já têm um parceiro e desejam fertilizar os óvulos antes do congelamento.


Criopreservação de tecido ovariano

Alternativa em casos em que não há tempo hábil para estimulação ovariana ou em pacientes muito jovens.


Oncofertilidade

Existe momento ideal para decidir sobre a preservação da fertilidade?


Idealmente, sim. O planejamento reprodutivo deve ser discutido assim que o diagnóstico é feito, antes do início do tratamento oncológico. Por isso, o trabalho conjunto entre oncologistas e especialistas em reprodução é essencial.

Essa articulação multidisciplinar permite que a paciente receba, em tempo hábil, todas as informações e possibilidades, respeitando seus desejos e sua saúde.


Oncofertilidade: esperança, autonomia e planejamento de vida


Falar sobre oncofertilidade é lembrar que o cuidado vai além da doença. É considerar a mulher em sua totalidade: seus sonhos, sua história, suas escolhas.

Preservar a fertilidade é preservar a possibilidade de continuar escrevendo novos capítulos depois da cura.



 Perguntas Frequentes sobre Oncofertilidade


1. Toda mulher com câncer pode congelar óvulos?

Não. A indicação depende do tipo de câncer, do estágio da doença, da idade da paciente e da reserva ovariana. É fundamental avaliar caso a caso com um especialista em reprodução.


2. O tratamento de fertilização atrasa o início da quimioterapia?

O protocolo de estimulação ovariana dura, em média, de 10 a 14 dias. Na maioria dos casos, isso pode ser feito sem comprometer o início do tratamento oncológico, desde que haja coordenação entre as equipes.


3. E se a paciente já começou a quimioterapia? Ainda é possível?

Após o início da quimio, a chance de preservação diminui, pois os óvulos podem ser comprometidos. Ainda assim, há situações específicas em que alternativas como o congelamento de tecido ovariano podem ser consideradas.


4. É possível preservar a fertilidade em mulheres com câncer de mama com receptor hormonal positivo?

Sim. Existem protocolos de estimulação específicos, com bloqueio hormonal adequado, que tornam possível o congelamento de óvulos mesmo nesses casos, com segurança.


5. O SUS cobre o congelamento de óvulos nesses casos?

Atualmente, o congelamento de óvulos por oncofertilidade ainda não é amplamente ofertado no SUS, mas existem centros de referência e projetos de apoio. Clínicas privadas também oferecem suporte a pacientes oncológicas com condições especiais.


Sou o Dr. Vinicius Medina Lopes e há mais de 20 anos acompanho histórias de coragem, superação e vida. Meu propósito sempre foi o mesmo: ajudar pessoas a realizar o sonho de ter um filho, mesmo quando enfrentam os desafios de tratamentos oncológicos.


Ao longo dessa caminhada, percebi que a ciência, quando unida ao cuidado humano, pode abrir portas para o futuro. É isso que me move todos os dias: preservar a fertilidade e oferecer esperança de novas vidas.


Se esse também é o seu sonho, saiba que você não está sozinho.


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