Entendendo a sua fertilidade

Fertilidade é uma palavra que carrega sonhos, planos e, muitas vezes, dúvidas. Muita gente só começa a pensar sobre o assunto quando decide tentar engravidar e, às vezes, descobre ali que o corpo também tem seu próprio tempo, ritmo e história.

Entender a sua fertilidade é o primeiro passo para cuidar dela com consciência. Isso não significa apenas fazer exames ou buscar tratamento, mas sim conhecer os sinais do seu corpo, os fatores que influenciam a sua capacidade de engravidar e, acima de tudo, as possibilidades que a medicina pode oferecer.

Neste artigo, falamos mais sobre o que está envolvido com sua saúde reprodutiva!

O que realmente define sua fertilidade?

É comum associar fertilidade à ideia de engravidar “rápido”, mas ela é, na verdade, a soma de diversos fatores: saúde hormonal, idade, qualidade dos óvulos ou espermatozoides, condições do útero e trompas, histórico clínico e estilo de vida. Tudo isso influencia — positiva ou negativamente — na capacidade de iniciar e manter uma gestação.

E sim, fertilidade também é sobre tempo. Sabemos que, nas mulheres, há uma queda progressiva na quantidade e na qualidade dos óvulos a partir dos 35 anos.

Mas esse não é o único fator a ser observado: homens também têm alterações espermáticas com o passar dos anos, especialmente após os 45.

Quando procurar um especialista?

A recomendação médica é clara: casais que mantêm relações sexuais frequentes, sem uso de métodos contraceptivos, por 12 meses e não conseguem engravidar devem buscar uma avaliação. Se a mulher tem mais de 35 anos, esse tempo reduz para 6 meses. Isso não significa que há um problema grave, apenas que vale a pena investigar.

E mesmo antes de tentar engravidar, é possível (e saudável) conversar com um especialista. Assim, você entende melhor o seu corpo e, se for o caso, pode planejar uma gestação para o futuro, com mais segurança.

Exames, diagnósticos e possibilidades

A investigação da fertilidade é muito mais acolhedora e acessível do que a maioria das pessoas imagina. A mulher faz avaliação das trompas, realiza exames hormonais e ultrassonografia para avaliação da reserva ovariana. O homem faz um espermograma. Esses exames iniciais já permitem traçar um panorama importante.

A partir daí, o tratamento — se necessário — é sempre individualizado. Pode incluir desde pequenas intervenções até técnicas mais avançadas, como indução da ovulação, inseminação intrauterina (IIU) ou fertilização in vitro (FIV).

Mas, acima de tudo, a investigação traz informação. E a informação reduz a ansiedade e amplia as possibilidades de escolha.

Perguntas Frequentes sobre Fertilidade (Respondidas por Especialista)

1. Fertilidade tem a ver só com a mulher?

Não. Cerca de 40% dos casos de infertilidade têm fator masculino envolvido. A investigação deve sempre considerar ambos os parceiros.

2. Posso investigar minha fertilidade mesmo sem querer engravidar agora?

Sim! Esse é o cenário ideal. A avaliação precoce permite entender sua reserva ovariana e planejar o futuro com mais autonomia.

3. Estresse e estilo de vida influenciam?

Influenciam muito. Sono ruim, alimentação desequilibrada, cigarro, álcool e obesidade afetam a qualidade dos gametas e a ovulação.

4. O uso de anticoncepcional interfere na fertilidade?

Não de forma permanente. Após a suspensão, a fertilidade costuma retornar ao normal no mês seguinte quando o anticoncepcional é oral. Nos casos de implantes ou injeções, pode demorar alguns meses.

5. Toda dificuldade para engravidar precisa de FIV?

De forma alguma. Muitas situações podem ser resolvidas com acompanhamento, ajustes hormonais ou tratamentos menos complexos. Cada caso é único.

Cuide da sua saúde reprodutiva. E consulte um especialista!

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