A punção folicular, também conhecida como aspiração folicular, é a segunda etapa da Fertilização In Vitro (FIV). Ela é realizada entre o 11° e o 14° dia da estimulação ovariana, de modo que os óvulos produzidos pela paciente são extraídos de dentro dos folículos.
Para realizar essa técnica, o médico especialista faz um ultrassom endovaginal, onde uma fina agulha, acoplada ao aparelho de ultrassom, é inserida na vagina da paciente até penetrar nos folículos. Com isso, o aparelho inicia a sucção do líquido presente, com cuidado para não danificar o material. Todo o procedimento é realizado em, aproximadamente, 30 minutos e a paciente é acompanhada, além da equipe especializada, por um anestesista.
Após a extração, é possível avaliar o material coletado e verificar o número de óvulos. Os óvulos maduros podem ser fertilizados com o sêmen que, na maioria dos casos, é coletado no mesmo dia. Posteriormente, caso a fecundação ocorra com sucesso, os embriões são transferidos para o útero da paciente, entre dois e cinco dias.
Riscos e cuidados após a punção folicular
A punção folicular é considerada uma técnica minimamente invasiva, por isso apresenta pouquíssimos riscos para a saúde da mulher. Contudo, após o procedimento, as pacientes ficam cerca de duas horas em observação e devem permanecer em repouso até um dia após a coleta.
Entre os efeitos que foram observados nas pacientes está a sonolência, causada pelos anestésicos e, em menos de 1% dos casos, sangramento ovariano, por conta da perfuração. Nesses casos, é importantíssimo entrar em contato com o médico responsável para contenção da hemorragia. Além disso, mesmo que baixo, existe o risco de perfuração de outros órgãos, como a bexiga, durante o posicionamento da agulha. Para evitar isso, é imprescindível optar por uma clínica responsável e um médico especialista.
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